sexta-feira, 12 de junho de 2009

CLASSIFICAÇÕES

Ora viva!
Eis os resultados do teste sobre Queirós:

11ºH:

1-8,5
2-3
3-9
7-13
5-2,5
8-7
9-1,5

11ºI:

1-6
2-13,5
3-9
4-10
5-9,5
6-8,5
7-7,5
8-8,5
9-8
10-14,5
11-11,5
12-10,5
13-8,5
14-F

Depois de feita a média entre os dois testes (Cesário Verde e Eça de Queirós), as classificações ficaram assim:

11ºH

1 ALCINDO 10,00
2 BRUNO -
3 EDUARDO R. 10,00
4 EDUARDO S. -
5 HELDER -
7 LUÍS 14,00
8 MARCELO -
9 NOVAK -

11ºI

1 CARLOS -
2 DANIEL G. 13,00
3 DANIEL D. 11,00
4 FILIPE 11,00
5 HENRIQUE 11,00
6 JOÃO 11,00
7 MIGUEL 10,00
8 MUSTAKIMA 11,50
9 PEDRO S.-
10 PEDRO M. 14,00
11 RAFAEL 13,00
12 RICARDO N 11,00
13 RICARDO S. 12,00
14 TELMO -

Desta forma, todos os que tiveram negativa na média acima indicada
(11ºH: Bruno, Eduardo Soverano, Helder, Marcelo e Novak; 11ºI: Carlos, Pedro Samuel; todos os outros que faltaram aos testes), têm mais uma oportunidade, conferida por lei, de levantar a nota, através de um novo teste, dia 15, na sala e hora habituais, salvo indicação atempada em contrário; como já sabem, este teste engloba a matéria de Cesário Verde e de Eça de Queirós. Como também já sabem, todos os que quiserem, podem fazer este teste. Bom trabalho!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

MÓD. 7 - Classificações do último exercício escrito

11ºH
Nº - Class.
1 - 12,5
2 - 5
3 - 10
4 - F
5 - 6,5
7 - 12
8 - 4,5
9 - 6
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11ºI
Nº - Class.
1 - 9
2 - 12,5
3 - 11,5
4 - 12,5
5 - 10
6 - 14
7 - 9,5
8 - 10
9 - 13,5
10 - 17,5
11 - 10
12 - 11,5
13 - 7,5
14 - 13
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Assim, o exercício escrito de recuperação terá de ser feito por:
11ºH - 2, 5, 8 e 9; todos os outros estão convidados a levantar a classificação.
11ºI - 1, 7, 13

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Data de realização do exercício escrito de recuperação: Segunda-feira, 2 (dois) de Março.
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Bom trabalho!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Aqui vai, a pedido, uma hipótese possível de resumo:

Texto a resumir

Camilo Castelo Branco nasceu em Lisboa, a 16 de Março de 1825, na Rua da Rosa, filho ilegítimo de Manuel Joaquim Botelho e de Jacinta Rosa do Espírito Santo, uma sua criada. Antes dele, tinha já nascido uma outra filha do casal, Carolina. No ano seguinte, a família mudou-se para a Rua da Oliveira. A mãe morreu em 1827 e o pai perfilha Camilo e a irmã dois anos depois, em 1829. Camilo iniciou os estudos primários em Lisboa (1830), na escola de mestre Inácio Minas, situada na Rua dos Calafates, e depois na escola de Satírio Salazar, na Calçada do Duque. No ano seguinte (1830) a família desloca-se para Vila Real, onde Manuel Joaquim tinha sido colocado como responsável pelos correios. Acusado de fraude, o pai é demitido em 1831 e regressa a Lisboa, onde acaba por falecer em 1835. Os parentes decidem confiar a educação dos dois órfãos a uma tia paterna, Rita Emília — uma das personagens de Amor de Perdição —, e os dois regressam, por isso, a Vila Real (1836). Quando a irmã se casa (1839), instala-se com o marido em casa de um cunhado, o P. António de Azevedo, em Vilarinho de Samardã, nas proximidades de Vila Real. Camilo acompanha-a e recebe do P. António uma educação literária e religiosa tendente ao estado clerical; terá então sido iniciado nos clássicos portugueses e adquiriu os conhecimentos básicos de latim e francês. Simultaneamente contactou de perto com a vida rural, que depois iria descrever em algumas das suas novelas. Com apenas dezasseis anos (1841), Camilo casa com Joaquina Pereira de França e instala-se em Friúme (Ribeira de Pena). O casamento precoce parece ter sido resultado de uma mera paixão juvenil, não tendo resistido muito tempo. No ano seguinte prepara-se para ingressar na Universidade, indo estudar com o Padre Manuel da Lixa, em Granja Velha. Em 1843 nasce a sua filha Rosa e decide inscrever-se na Escola Médica do Porto. Nos anos seguintes frequenta irregularmente as aulas e chega mesmo a perder o ano por faltas, em 1845. Pensou ainda em matricular-se no curso de Direito, em Coimbra, mas o projecto não teve continuidade. Nesse mesmo ano faz a sua estreia literária com o poema herói-cómico Pundonores Desagravados. Em 1846 encontra em Vila Real a jovem Patrícia Emília de Barros — sua prima — e foge com ela para o Porto, sendo perseguido pela justiça, em resultado da queixa dos parentes da moça. Passa a colaborar nos jornais O Nacional e o Periódico dos Pobres. Escreve a peça Agostinho de Ceuta, que é representada pela primeira vez num teatro de Vila Real. (...) Decide então inscrever-se no seminário do Porto, decisão a que não será estranho o casamento de Ana Plácido, mas rapidamente abandona o curso de Teologia. Nos anos seguintes funda dois jornais de carácter religioso, O Cristianismo (1852) e A Cruz (1853) e continua a colaborar com vários outros, em ocasiões distintas. Em 1857, transfere-se para Viana do Castelo, como redactor do jornal A Aurora do Lima. Ana Plácido vai também para lá, a pretexto de apoiar uma irmã doente, e a ligação entre os dois torna-se pública. O escândalo cria-lhe dificuldades com vários jornais em que colaborava. (...) Em 1858, sob proposta de Alexandre Herculano, é eleito sócio da Academia Real das Ciências. Por essa altura, Camilo e Ana Plácido passam a viver juntos e deslocam-se de terra em terra para fugir à justiça. Em 1859 nasce o filho Manuel Plácido. Após queixa de Manuel Pinheiro Alves contra a mulher e o amante, Ana Plácida é presa em Junho de 1860 e Camilo foge à justiça durante algum tempo, mas acaba por entregar-se em Outubro, ficando detido na cadeia da Relação do Porto, onde é visitado pelo próprio rei D. Pedro V. Finalmente, em Outubro de 1861 os dois são absolvidos pelo juiz, curiosamente, pai de outra grande figura das letras, Eça de Queirós. (...) Com a morte de Manuel Pinheiro Alves, o marido de Ana Plácido, Manuel Plácido, legalmente seu filho, herda a casa de São Miguel de Ceide, em Famalicão. No ano seguinte, já instalados em São Miguel de Ceide, nasce o terceiro filho, Nuno, que viria, também ele, a manifestar comportamentos desregrados durante a juventude. Ao longo destes anos, Camilo desenvolve uma intensa actividade literária, ganhando notoriedade pública como escritor. Em 1868 volta ao Porto para dirigir a Gazeta Literária. Em 1875, Camilo tem já alguns problemas de visão, que se irão agravar com a idade. (...) Em 1888 casa com Ana Plácido. Definitivamente cego, suicidou-se na sua casa em S. Miguel de Ceide, em 1 de Junho de 1890.
In http://pwp.netcabo.pt/0511134301/camilo.htm, texto adaptado.

Número total de palavras: 765

Aqui vai, a pedido, uma hipótese possível de resumo:

O escritor Camilo Castelo Branco (1825-1890) conheceu uma existência muito movimentada; de facto, houve vários acontecimentos marcantes na sua vida, de que se destaca os seguintes: A mãe morre quando tinha dois anos de idade; até aos 16 anos, é educado em Lisboa, em Vila Real e, novamente, em Lisboa. Por morte do pai, regressa a Vila Real onde continua a sua instrução académica (literatura clássica portuguesa, latim, língia francesa, religião católica; pensa-se que poderá vir a ser padre…), conduzida pelo P. António de Azevedo, bem como uma ligação à realidade campestre, tal como se pode verificar na sua obra. Aos 16 anos casa-se, sendo um casamento de curta duração. Em 1842 ingressa na Universidade. Nasce a sua filha Rosa. Em 1845, depois de ter frequentado e Escola de Medicina e de ter pensado cursar Direito, é publicada a sua primeira obra (Pundonores Desagravados). Até 1857, funda e dirige vários jornais e escreve noutros. A sua ligação clandestina com Ana Plácido (mulher casada) é assumida, o que lhe trará graves problemas com a justiça. O casal chegará a ter três filhos: Manuel, Rosa e Nuno. Camilo é eleito membro da Academia Real de Ciências, por sugestão de Alexandre Herculano. Mais tarde, em virtude do adultério, o autor é preso; chega a ser visitado por D. Pedro V e é absolvido (1861), judicialmente, por Eça de Queirós, juiz no processo e figura maior das letras. Até 1865, Camilo cresce enquanto vulto literário. Começando a cegar, casa com Ana Plácido em 1888. Em 1890 suicida-se, completamente cego.

Número total de palavras: 255

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

QUEM É ALMEIDA GARRETT ?

Frei Luís de Sousa - A liberdade de amar

Um dos temas mais importantes da obra é, sem dúvida, o da liberdade de amar, mesmo contra as convenções sociais da época. A personagem de Maria de Noronha, a filha adolescente perfeitamente inocente dos actos de seus pais, é a própria personificação da beleza e da pureza que pode ser engendrada mesmo por uma relação socialmente condenável. A recepção da obra não deixou de ver nisto um paralelo com a vida do autor, que se separara da primeira mulher para viver em mancebia com D. Adelaide Pastor, da qual tivera igualmente uma filha ilegítima. O tema do amor livre interessou igualmente Alexandre Herculano e foi abundantemente glosado no segundo romantismo português, nomeadamente por Camilo Castelo Branco.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Frei_Luís_de_Sousa