terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Resultados do teste relativo ao Módulo 6

11ºH:
ALCINDO 4,00
BRUNO 1,50
EDUARDO R. 8,00
EDUARDO S. 0,00
HELDER 6,50
AAA 0,00
LUÍS 15,00
MARCELO 11,00
NOVAK 7,00

(AAA: não existente)

11ºI
CARLOS 4,50
DANIEL G. 15,00
DANIEL D. 15,50
FILIPE 12,00
HENRIQUE 11,50
JOÃO 8,00
MIGUEL 10,50
MUSTAKIMA 11,50
PEDRO S. 6,00
PEDRO M. 10,50
RAFAEL 13,00
RICARDO N 13,50
RICARDO S. 9,00
TELMO 0,00

Se obtiveste positiva, parabéns! Podes repetir o teste, se quiseres. Se tiveste negativa terás de, provavelmente, fazer o teste de recuperação, 4ª feira, dia 10 de Dezembro: prepara-te. Telmo: aguardo propostas, tendo em conta a tua situação.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Análise do Sermão de Santo António aos Peixes


Constituído o sermão por seis capítulos, muitos estudiosos tendem a estabelecer uma correspondência linear entre estes e as quatro partes da retórica clássica: exórdio (Cap. I), exposição (Cap. II e III), confirmação (Cap. IV e V) e peroração (Cap. VI).
Porém, atendendo a que o Padre António Vieira teve o cuidado de declarar que dividia o sermão em duas partes (início do Cap. II), o que se verifica é a existência de dois diferentes momentos de exposição e dois diferentes momentos de confirmação.
Assim, temos o primeiro momento de exposição no Cap. II, momento em que fala dos louvores dos peixes em geral, seguindo-se a respectiva confirmação, no Cap. III, com os louvores em particular (peixe de Tobias, rémora, torpedo e quatro-olhos). O segundo momento de exposição surge no Cap. IV, ao falar da repreensão dos vícios em geral, seguindo-se a respectiva confirmação, no Cap. V, com as repreensões em particular (roncadores, pegadores, voadores e polvo).

BARROCO EM MP3: LIGAR O SOM!



MP3 sobre o Barroco e o padre António Vieira

O barroco em podcast, para ouvir em MP3.

O barroco é fruto duma atitude espiritual complexa!


Na Literatura Portuguesa, a designação e «barroco» para classificar determinada época e determinado estilo tornou-se quase ambígua, em virtude das muitas e desvairadas acepções que à palavra foram atribuídas. De «barroco» sinónimo de bizarro, de «barroco» esquema escolástico de silogismo falso, de «barroco» termo corrente na crítica de artes plásticas, sinal de mau gosto e coisa absurda, passou-se a «barroco», etiqueta histórica e estética, que se dava como equivalente ou palavra substituta de «Seiscentismo».
(...)
O barroco é fruto duma atitude espiritual complexa, carregada de elementos renascentistas, evoluídos ou alterados, atitude que leva o Homem a exprimir-se, na pintura, na arquitectura, na poesia, na oratória e na vida, segundo um modo "sui generis". Este modo concretiza-se na literatura por uma rebusca da perfeição formal, uma aventura de arte pela arte. Na prosa de Seiscentos, os períodos articulam-se em paralelismos e simetrias, em fracções sabiamente bimembres ou trimembres, em antíteses (...).
Os limites cronológicos do barroco português podem fixar-se, sem rigidez, entre os anos de 1580 e 1680. (...) A prosa atinge nesta época a sua maioridade. Entramos num mundo novo de ritmo e estruturação da frase, num novo sistema de articulação das palavras na frase e das frases no discurso. A prosa «barroca» é uma prosa artística; possui a maturidade que não alcançara a prosa de Quinhentos. (...)
São barrocas obras como (...) os sermões de Vieira - no seu conceptismo e na valorização da palavra como verbo - «logos» e música (...)
Mas o gongorismo não contagiou muitos prosadores seiscentistas, nem o conceptismo obscureceu o significado dos seus parágrafos. Foi na poesia que a sombra de Gôngora se agigantou; o gongorismo levou muitos poetas ou pseudo-poetas de Seiscentos a exageros que se generalizaram. Nos primeiros anos do século XVII ainda a voga da poesia camoniana é grande , e tal voga acusa-se visível no cancioneiro barroco que é a FÉNIX RENASCIDA (v.), onde encontramos muitas glosas de poesias de Camões. Não se esqueça, no entanto, que o grande teorizador do barroco, Baltazar Gracián, cita Camões a título documentativo, no seu TRATADO DE AGUDEZA Y ARTE DE INGENIO. Talvez não fosse descabido procurar, pois, a génese do barroco português em agudezas camonianas, se é que não podemos vislumbrar já tal génese no CANCIONEIRO GERAL de Garcia de Resende.
Mas Gôngora é o grande mentor dos poetas maiores e menores de Seiscentos, que não se cansam de o imitar. (...) Alusões mitológicas, requintadas e brilhantes metáforas, nugas transformadas, pela capacidade dialéctica do verbo, em filigranas de beleza pura, cujo suporte mais corrente é o ritmo do verso e a eufonia das palavras - eis os ingredientes mais comuns da poética barroca. A poesia culta reluzia, brilhava, recamada de lantejoulas; eram de prata os rios, pérolas as lágrimas, e havia ouro e diamantes em quase todos os versos do Parnaso.
(Belchior, Maria de Lurdes, DICIONÁRIO DE LITERATURA)

Literatura Barroca

A literatura Barroca possui como marcos estilísticos o Exagero, a Dualidade e a Religiosidade. O Movimento Barroco se deu em meio a diversos acontecimentos históricos importantes tais como: achamento das terras americanas, mudança do comércio mundial, solidificação da Inquisição e do poder do Clero e o Absolutismo Político.
No estilo encontramos o pessimismo, exagero emocional, as contradições imperam (uso de antíteses, paradoxos e oxímoros).
Já o dualismo estilístico é caracterizado pelos estilos cultista e conceptista.
Cultismo: jogo de palavras.
Conceptismo: jogo de ideias.
Os autores brasileiros mais importantes do período foram Gregório de Matos Guerra e Padre António Vieira.
Cronologicamente, o movimento se inicia no século XVI e vai até o século XVII.
É um movimento dionisíaco e de transição (divisão): teocentrismo → antropocentrismo

PERÍODO BARROCO

O Barroco é um período estilístico e filosófico da História da sociedade ocidental, ocorrido desde meados do século XVI até ao século XVIII. Foi inspirado no fervor religioso e na passionalidade da Contra-reforma. Didacticamente falando, o Período Barroco, vai de 1580 a 1756.

O termo "Barroco" advém da palavra portuguesa homónima que significa "pérola imperfeita", ou por extensão jóia falsa. A palavra foi rapidamente introduzida nas línguas francesa e italiana.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Pe António Vieira não tinha um Magalhães...

...mas podia ter sido, se vivesse hoje, um potencial utilizador de computador portátil (de banda larga) com 5 gigas! Porque António Vieira era um homem moderno, instruído e muito activo, usando de todos os meios para defender as suas ideias.
Sabias que foi um diplomata?
Um defensor dos direitos humanos?
Um orador fantástico?
Um escritor?
Um dos intelectuais portugueses mais viajados da sua época?
Que era ouvido com atenção tanto em Amsterdão como em Roma, sem falar em Lisboa e S. Luís do Maranhão, Brasil?
Há muita coisa a descobrir feita por este homem, ele que foi padre e que foi criticado pela igreja católica...

sábado, 11 de outubro de 2008

TESTES DO MÓDULO 6


O dia 24 de Novembro é a data do próximo teste de Português (consulta o contador de dias, em cima à direita; peço desculpa por estar em inglês: consegues substituir days por dias? Seria óptimo!!!). Falta pouco tempo (pode parecer muito, mas não é)! Continua a trabalhar todos os dias; vais ver que compensa porque, no final, tens a matéria mais presente e vai ser mais fácil responder às perguntas.
O teste de recuperação, caso seja necessário, será logo a seguir. Naturalmente, as datas dos testes são para cumprir e tudo faremos para que assim aconteça; mas, se houver algum impedimento, teremos de as alterar. Não te preocupes, porque eu digo com a antecedência possível a mudança de datas que possa haver: o importante é tu estares actualizado/a para não seres apanhado de surpresa!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Padre António Vieira


Notável prosador e o mais conhecido orador religioso português, o Padre António Vieira nasceu em 1608, em Lisboa, filho primogénito de um modesto casal burguês, e faleceu na Baía em 1697.
Quando tinha apenas seis anos, os seus pais mudaram-se para a Baía, no Brasil, tendo aí iniciado os seus estudos.
Os jesuítas tinham sido desde sempre os portadores da cultura e civilização no Brasil, com relevo especial para os Padres José de Anchieta e Manuel de Nóbrega. Assim sendo, cursou Humanidades no colégio da Companhia de Jesus, onde revelou bem cedo dotes excepcionais. Aos 15 anos, motivado pela sua fé na Virgem das Maravilhas na Sé baiana e por um sermão que ouviu sobre as torturas do Inferno, Vieira teve o seu famoso "estalo" e decidiu ingressar na Companhia de Jesus. Ante a oposição dos pais, Vieira fugiu de casa e prosseguiu a sua formação, em que predominavam as Humanidades Clássicas (principalmente o latim), a Filosofia e a Teologia, com especial relevo para a Sagrada Escritura. Guiado pelos pressupostos e práticas jesuíticas, que apontavam para o objectivo primordial da salvação do próximo através da pregação, exerceu a sua função evangelizadora junto dos indígenas de uma aldeia onde passou algum tempo.
Todavia, cedo regressou à capital de forma a continuar a sua formação. Ao entrar no segundo ano do seu noviciado, assistiu à brusca invasão dos holandeses na Baía, tendo de refugiar-se no interior da capitania. Começara, então, a Guerra Santa entre Portugal e os inimigos de Deus, a que Vieira não ficou alheio durante mais de 25 anos. Descrevendo estes eventos calamitosos do ano de 1624, na "Carta Ânua" ao Padre Geral em Roma, Vieira deixou claro que a sua actividade não se limitaria a ser meramente religiosa, pois os preceitos jesuíticos, que apontavam para a emulação e o instinto de luta, levavam-no a bater-se pela justiça.
Em 1625 António Vieira fez votos de pobreza, castidade e obediência e, propondo-se missionar entre os ameríndios e escravos negros, estudou a "língua geral" (tupi-guarani) e o quimbundo. Foi nomeado professor de Retórica no colégio dos Padres em Olinda, onde permaneceu dois ou três anos, tendo depois voltado à Baía com o fito de seguir os cursos de Filosofia e Teologia. Ordenado padre em Dezembro de 1634, depressa se avolumou a sua fama de orador e se celebrizaram os seus sermões que reflectiam as vicissitudes da Baía, em luta contra os holandeses, e criticavam a ganância, a injustiça e a corrupção. Em 1641, restaurada a independência, Vieira acompanhou o filho do governador, que vinha trazer a adesão do Brasil a D. João IV, à Metrópole. Em Lisboa, começou a pregar em S. Roque e logo o seu talento se espalhou pela cidade. Segundo o testemunho de D. Francisco Manuel de Melo, a afluência às pregações era tal que, como se de provérbio se tratara, corria a frase: "Manda lançar tapete de madrugada em S. Roque para ouvir o Padre António Vieira". Cativa o favor de D. João IV, que não tardou em convidá-lo a pregar na capela real, onde ele proferiu o seu primeiro sermão no dia 1 de Janeiro de 1642. Dois anos depois foi nomeado pregador régio. Nos numerosos sermões desta época da sua vida, Vieira não se cansava de animar o auditório a perseverar na luta desigual com Castela e propunha medidas concretas para a solução de problemas, inclusive de ordem económica. A sua situação privilegiada dentro da corte teria contribuído para que fosse encarregue de diversas missões diplomáticas na Holanda, França e Itália, como foi o caso do casamento do príncipe Teodósio. Em 1644, António Vieira proferiu os votos definitivos, depois de ter feito o terceiro ano de noviciado em Lisboa. A Companhia de Jesus começou a ver com maus olhos a sua influência nos destinos do país, ameaçando-o de ser expulso da Companhia. A pedido da mesma, voltou ao Brasil em 1653, para o estado do Maranhão e aí assumiu um papel muito activo nos conflitos entre jesuítas e colonos, como paladino dos direitos humanos, a propósito da exploração dos indígenas. No ano seguinte pregou o Sermão de Santo António aos Peixes. Foi expulso do Maranhão pelos colonos, em 1661, e regressou a Lisboa.
De novo na capital, D. João IV, seu protector, havia falecido e D. Afonso VI, instigado pelos inimigos do orador, desterrou-o para o Porto e, mais tarde, para Coimbra. Perfilhando as novas expectativas sebastianistas que encontrou no reino, que se baseavam no juramento de D. Afonso Henriques, nas cartas apócrifas de São Bernardo, nas profecias atribuídas a São Frei Gil e nas famosas trovas de Bandarra, escreveu o Sermão dos Bons Anos, em 1642. Foi nesta altura que a Inquisição o prendeu sob a acusação de que tomava a defesa dos judeus, acreditava nas possibilidades de um Quinto Império e nas profecias de Bandarra. Entretanto, a situação política alterou-se. Destituído D. Afonso, subiu ao trono D. Pedro II. António Vieira foi amnistiado e retomou as pregações em Lisboa. Em 1669 parte para Roma como diplomata e obtém grande sucesso como pregador, combatendo o Tribunal do Santo Ofício. Na Cidade Eterna, continuou a defesa acérrima dos judeus e ganhou grande reputação, encantando com a sua eloquência o Papa Clemente X e a rainha Cristina da Suécia. Regressou a Portugal em 1675; mas, agora sem apoios políticos e desiludido pela perseguição aos cristãos-novos (que tanto defendera), retirou-se de vez para a Baía em 1681 onde se entregou ao trabalho de compor e editar os seus Sermões. A sua prosa é vista como um modelo de estilo vigoroso e lógico, onde a construção frásica ultrapassa o mero virtuosismo barroco. A sua riqueza e propriedade verbais, os paradoxos e os efeitos persuasivos que ainda hoje exercem influência no leitor, a sedução dos seus raciocínios, o tom por vezes combativo, e ainda certas subtilezas irónicas, tornaram a arte de Vieira admirável. As obras Sermões, Cartas e História do Futuro ficam como testemunho dessa arte.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Questionário exploratório

1 - O que é um texto argumentativo? Qual é o seu principal objectivo?
2 - Dá três exemplos - bem distintos - de texto argumentativo que tu conheças.
3 - Quais são as várias componentes de um bom discurso oral?

CONECTORES OU ARTICULADORES DE DISCURSO

Os conectores ou articuladores de discurso são um auxiliar excelente na construção do discurso, quer se trate de um resumo, de uma síntese, de um comentário ou de outro tipo de técnica. Eles são um contributo importante para uma escrita correcta; no entanto, é necessário saber em que momentos do nosso discurso os devemos usar e como usar. Como tal, não podemos esquecer as ideias que pretendemos transmitir, porque a escolha far-se-á em função delas.

Adição
E, pois, além disso, e ainda, não só…mas também, por um lado… por outro (lado)

Causa
Pois, pois que, porque, por causa de, dado que, já que, uma vez que, porquanto

Certeza
É evidente que, certamente, decerto, com toda a certeza, naturalmente, evidentemente

Consequência
Por tudo isto, de modo que, tanto… que, de tal forma que

Conclusão
Portanto, logo, enfim, em conclusão, concluindo, em suma

Chamar a atenção
Note-se que, atente-se em, repare-se, veja-se, constate-se

Dúvida
Talvez, é provável, é possível, provavelmente, possivelmente, porventura

Enfatizar
Efectivamente, com efeito, na verdade, como vimos~

Esclarecer
(não) significa isto que, quer isto dizer, não se pense que, com isto não pretendemos

Exemplificar
Por exemplo, isto é, como se pode ver, é o caso de, é o que se passa com

Fim
Para, para que, com o intuito de, a fim de, com o objectivo de

Hipótese, condição
Se, a menos que, supondo que, (mesmo) admitindo que, salvo se, excepto se

Ligação espacial
Ao lado, sobre, à esquerda, no meio, naquele lugar, o lugar onde

Ligação temporal
Após, antes, depois, em seguida, seguidamente, até que, quando

Opinião
A meu ver, estou em crer que, em nosso entender, parece-me que

Oposição, restrição
Mas, apesar de, no entanto, porém, contudo, todavia, por outro lado

Reafirmação, resumo
Por outras palavras, ou melhor, ou seja, em resumo, em suma

Semelhança
Do mesmo modo, tal como, assim como, pela mesma razão

ACTOS ILOCUTÓRIOS

Aos actos praticados quando são proferidas palavras dá-se o nome de actos de fala.

Há o acto fonético, de produzir sons; o acto fático, de produzir uma frase gramatical, e o acto rético, de dizer algo com sentido, actos que, conjuntamente, constituem o acto locutório. Depois há o que se faz ao dizer qualquer coisa, como ameaçar, orar ou prometer: são os actos ilocutórios. (J. L. Austin - How to Do Things with Words )

Assertivos (ou representativos)
Os actos que se relacionam com o locutor, com o valor de verdade do que se diz, isto é, do enunciado.

Expressões como:

Eu aceito
Acredito em
Adapto-me a
Admito
Agarro-me à ideia de
Atendo ao facto
Coloco a questão
Encaro a hipótese
Insisto em
Sugiro
Acho
Considero

Asserções simples, com conteúdo proposicional equivalente às frases contendo os verbos acima indicados:

Exemplos:
Chumbas, tão certo como 2 e 2 serem 4.
Chumbas.

Expressivos

Os actos que têm como objectivo exprimir o estado psicológico do locutor em relação ao enunciado.

1. Verbos ilocutórios expressivos:

Agradeço-te
Congratulo-me

2. Verbos criadores de universos de referência modalizados por advérbios:

Acho mal….

3. Expressões exclamativas com adjectivos valorativos, advérbios, verbos experênciais, afectivos ou expressivos:

Bom dia!
Que lindo vestido!
Gosto mesmo dessa planta!
Directivos

Os actos em que o locutor pretende que o ouvinte realize, no futuro, o acto verbal ou não verbal referido no enunciado; Neste acto entram ordens, conselhos, pedidos, sugestões:

Aconselho
Convido
Espero
Exijo
Imploro
Lembro
Mando
Obrigo
Peço
Proíbo
Quero

Compromissivos

Actos em que o locutor se compromete a realizar, no futuro, o acto referido no enunciado

Juro
Tenciono

Frases simples no futuro do indicativo ou seus substitutos como o presente do indicativo

Expressões elípticas com valor ilocutório comissivo (compromisso):

Até logo, à porta do cinema.

Declarações

Actos em que, pela sua enunciação, alteram a realidade, criando novos estados de coisas. Estes actos só podem ser praticados por locutores investidos de autoridade que lhes é reconhecida pelos interlocutores. Uma declaração é a expressão verbal da realidade que ela própria cria ou de que pontualmente depende.

A sessão está aberta.
Declaro-vos marido e mulher.
Vamos começar a aula.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

ARGUMENTAÇÃO

A argumentação tem como objetivo levar um indivíduo ou grupo a aderir à determinada tese(defendida pelo argumentador).
O texto argumentativo deve possuir uma clareza na transmissão de ideiias (concisão), podendo tratar de temas, situações ou assuntos variados.
É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixa a ideia clara, depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos que exemplifique uma confiabilidade e persuasão.
Deve também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da leitura que o leitor os faça.
Por fim, deve ser concluido com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da opinião.

SERMÃO

Discurso religioso, em que o pregador proclama as verdades cristãs; prática, prédica.

Admoestação com o fim de moralizar.

Censura enfadonha, repreensão.

DISCURSO

É uma exposição metódica sobre certo assunto. Uma sequência que visa a influir no raciocínio, ou quando menos, nos sentimentos do ouvinte ou leitor.

ORATÓRIA

Trata-se de método de discurso. Arte de como falar em público. Conjunto de regras e técnicas que permitem apurar as qualidades pessoais de quem se destina a falar em público.

Na Grécia Antiga, e mesmo em Roma, a oratoria era estudada como componente da retórica (ou seja, composição e apresentação de discursos), e era considerada uma importante habilidade na vida pública e privada.

RETÓRICA

A retórica é a técnica (ou a arte, como preferem alguns) de convencer o interlocutor através da oratória, ou outros meios de comunicação. Classicamente, o discurso no qual se aplica a retórica é verbal, mas há também — e com muita relevância — o discurso escrito e o discurso visual.

ARGUMENTAÇÃO

Desenvolvimento de um raciocínio com o fim de defender ou repudiar uma tese ou ponto de vista, para convencer um oponente, um interlocutor circunstancial ou a nós próprios.

A argumentação desenvolve-se em função de um destinatário, que influencia directa ou indirectamente a forma como evoluem os argumentos propostos.
Argumentamos para persuadir alguém que, à partida, não partilha os mesmos pontos de vista ou as mesmas convicções que nós possuímos.

Sem ferir a atenção do destinatário da argumentação, esta jamais poderá ser efectiva.

É, pois, condição necessária o estabelecimento de um acordo que em nenhum caso pode ser tácito.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O QUE É UM PORTFOLIO?



Portfolio é uma palavra inglesa, vulgarizada em Português; correctamente, deve-se dizer Porta-fólio (plural, porta-fólios) significa: pasta de cartão para guardar papéis, desenhos, estampas, etc..; vem do francês porte-feuille.
No nosso caso, o portfolio vai funcionar como um dossiê especial, onde se vai arquivar todos os trabalhos e documentos recolhidos ou produzidos durante o ano lectivo.
Naturalmente, o portfolio entra na avaliação, integrando-se, em conjunto com o Caderno Diário, nos 65% (testes sumativos e outros trabalhos). O portfolio (bem como o Caderno Diário) é avaliado sempre que o professor o entender.
Quando se fala em arquivar, isto implica colocação adequada dos documentos, clareza na sua organização e facilidade de acesso aos mesmos.
O volume, cor e material do porfolio fica ao critério de cada aluno. A bolsa de plástico, de tamanho A4, vulgo mica, é uma hipótese de solução para conter os documentos, mas é apenas uma das possíveis. O portfolio de Português terá, obrigatoriamente, de conter as componentes seguintes, sem prejuízo de outras, julgadas úteis para a orientação do aluno, propostas por este ou pelo professor:
1 – Identificação (nome, número, ano turma, em destaque)
2 - Testes realizados (enunciados e resultados)
3 – Textos 1 (recolhidos pelo aluno)
4 – Textos 2 (fornecidos pelo professor)
5 – Documentos produzidos na aula
6 – Documentos produzidos fora da aula
7 – Diversos
8 – Outros (opcional)

Dúvidas? Esclarece-as já na aula a seguir ou na próxima vez que nos encontrarmos!

Conjugador de verbos




Clica aqui. Escreve um verbo qualquer: verás aparecer toda a sua conjugação. Assim, corrigem-se e evitam-se erros.

Um diplomata, um orador, um sábio, um escritor e um religioso


Este senhor aqui à esquerda é o Padre António Vieira (PAV), de quem vamos falar já em Setembro. Foi um diplomata, um orador, um sábio, um escritor e um religioso de enorme importâcia para a literatura e para a cultura portuguesas. Nós nem nos damos conta como utilizamos, hoje, formas de falar e de escrever de que PAV foi mestre, quando queremos persuadir, convencer alguém de alguma coisa. Estamos a tratar do discurso argumentativo. Há muita coisa para dizer, sobre este assunto. Não percas as primeiras aulas, estreiam já em Setembro, numa escola perto de ti!

Bilioteca Municipal D. Dinis


Se clicares aqui, ficas a conhecer a sala juvenil e multimédia da Biblioteca Municipal D. Dinis, em Odivelas, pertinho da tua rua! O Biblioteca tem outros serviços interessantes: podes fazer uma visita virtual ou, melhor ainda, ir lá! Uma sugestão: e se fôssemos lá todos, a turma toda, fazer uma visita real?

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Bem-vindo ao blog de Português da tua turma!


Sou o teu novo professor de Português; o meu nome é Mário Furtado. Neste blog, vou procurar colocar textos de apoio, resultados de testes e/ou informações de carácter geral, enfim, tudo que te possa ser útil para obteres uma boa nota a Português, para além das aulas e do teu trabalho pessoal! Assim, será conveniente que aqui venhas com frequência, para ficares a saber as últimas novidades. Bom trabalho!